1. - Raquel Varela diz que passou 6 meses a visionar o arquivo da RTP para de 6 meses destacar uns minutos: «A parte final, em que este diz que «para pôr fim aos plenários vai haver uma solução militar e que vai falar com Costa Gomes nesse sentido», tinha até hoje sido cortada da versão que circula há anos.»
Pinheiro de Azevedo falou com Costa Gomes ? Sobre o assunto ? Ou disse que ia falar ? Quem mais falou com Costa Gomes ? Jaime Neves ? Otelo ? Melo Antunes Os oficiais spínolistas ? Mário Tomé ? Duran Clemente ? Um rol infindável. E civis ? Quais nesses dias falaram com Costa Gomes ? Soares ? Sá Carneiro ? Freitas do Amaral ? O cónego Melo ? Cunhal ? Se o suporte para a "afirmação" do "inquestionável" testemunho ou faladura do "Almirante Sem Medo" e das "Fumaças" são aqueles minutos de 6 meses,sem mais, parece-me muito pouco, para além da publicidade ao ... ah, não, não se refere no texto o órgão de informação.
Eu bem sei que a história não regista tudo, mas do que regista, retém apenas umas palavras ou linhas para milhares de páginas e milhões de imagens ! Raquel Varela, regista e valoriza ... uns minutos de quem ficou conhecido pelas bravatas entediadas e pelas "fumaças".
2. - em tempo - aos civis e a título de exemplo poderiam ser referidos Palma Inácio, Arnaldo Matos (não sei se ainda seria "tropa"), Isabel do Carmo, Carlos Antunes, Heduíno Gomes, Manuel Serra ? Quais destes terão falado directamente com Costa Gomes ou por interposta pessoa ? E em relação a todos, há registos, mais ou menos fiáveis ? Consultáveis ?
3. - mas ... escreve a articulista: « A história não se faz com os testemunhos – altamente parciais de quem “esteve lá” Faz-se com provas, contra provas, metodologia, definição de objectos de estudos, de limites desses objectos etc. »
E eu acrescento que o livro de Raquel Varela - cujo mérito não questiono - não é uma Bíblia com a revelação divina - é apenas um entre muitos outros que também fundamentam num ou noutro sentido.
Mas ... o testemunho de Narciso Miranda é "subvalorizado" e contextualizado, ao contrário do de Pinheiro de Azevedo das bravatas - uma afirmação de minuto numa entrevista "retirada" de milhões de palavras ?
2. - em tempo - aos civis e a título de exemplo poderiam ser referidos Palma Inácio, Arnaldo Matos (não sei se ainda seria "tropa"), Isabel do Carmo, Carlos Antunes, Heduíno Gomes, Manuel Serra ? Quais destes terão falado directamente com Costa Gomes ou por interposta pessoa ? E em relação a todos, há registos, mais ou menos fiáveis ? Consultáveis ?
3. - mas ... escreve a articulista: « A história não se faz com os testemunhos – altamente parciais de quem “esteve lá” Faz-se com provas, contra provas, metodologia, definição de objectos de estudos, de limites desses objectos etc. »
E eu acrescento que o livro de Raquel Varela - cujo mérito não questiono - não é uma Bíblia com a revelação divina - é apenas um entre muitos outros que também fundamentam num ou noutro sentido.
Mas ... o testemunho de Narciso Miranda é "subvalorizado" e contextualizado, ao contrário do de Pinheiro de Azevedo das bravatas - uma afirmação de minuto numa entrevista "retirada" de milhões de palavras ?
http://5dias.wordpress.com/2014/03/18/25-de-novembro-costa-gomes-soube-do-golpe/#comment-23018
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