* Victor Nogueira
É o admirável mundo rançoso em que vivemos. Há contratos e
contratos, uns “ferreamente” blindados, outros facilmente descartáveis, os da
maioria. Há falências e falências, algumas “too big to fail”. Há o direito de
propriedade, nem sempre a preto e branco, nalguns poucos casos sacrossantamente
intocável e divinizado, mas não para a maioiria. Há o princípio da confiança
nos contratos e nas expectativas, que não se aplica à generalidade dos trabalhadores
e pensionistas, inapelavelmente chamados a “salvaguardar” os privilégios e crescente
riqueza dos 1% dos donos disto tudo a nível mundial, incluindo os seus serventuários.
Este mal Nóvoa na reacção? Admitamos que sim. É isso apenas isto que salva ou
condena a sua campanha? Em tempo – A Democracia
e a República, esta em que uns vivem e outros
vegetam, tem muitos Pais e Mães. Alguns tão “importantes” que até servem
de justificação para a suspensão da “democracia”, em plena campanha eleitoral,
incluindo a não comparência a debates e acções de “esclarecimento” do “eleitorado”.
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