segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

A piada engraçadinha E A CRUZADA ANTICOMUNISTA



* Victor Nogueira

Sobre um artigo de Francisco Louçã e não só

O que Jerónimo teria dito e disse foi «Podiamos apresentar um candidato ou uma candidata assim mais engraçadinha, com um discurso ajeitadamente populista que pudesse aumentar o número de votos. São opções e eu não as quero criticar. O que caracteriza este partido defensor dos interesses dos trabalhadores e do nosso povo e nessa coisa não somos capazes de mudar».  

Ora acrescento eu: Marcelo e Maria Belém, a meu ver, foram candidato e candidata "engraçadinho(s)"  e com "discurso(s) ajeitadamente populista(s)", que não defenderiam os interesses dos trabalhadores e do povo. E  o que segundo o PCP pela voz de Jerónimo não muda é ser um "partido dos interesses dos trabalhadores e do nosso povo». E sendo assim, não me parece que de modo algum se tenha referido a Marisa ou ao Bloco 

O PS fragmentado é o grande responsável pela vitória de Marcelo, defensor da continuação do chamado "Bloco Central"!





25 de Janeiro de 2016, 11:06

Por


A piada engraçadinha

A
o longo dos próximos dias, discutirei aqui convosco algumas das consequências das eleições presidenciais, na sequência do que escrevi logo ao fechar das urnas.

Mas, porque não fará parte dessa discussão sobre o futuro, deixo hoje o registo de um passado que ontem bateu à porta: a frase de Jerónimo de Sousa sobre os resultados de Edgar Silva e de Marisa Matias. Explicou Jerónimo, homem normalmente afável e em quem sempre vi uma correcção impecável, que “podíamos arranjar uma candidata engraçadinha mas não somos capazes de mudar”. Não sei o que isto quer dizer sobre Edgar Silva, mas sei o que quer dizer sobre Marisa Matias. E todos os leitores e leitoras também sabem distinguir o que é um debate político consistente e o que é outra coisa.
http://blogues.publico.pt/tudomenoseconomia/2016/01/25/a-piada-engracadinha/
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O pior resultado de sempre para Edgar mas Jerónimo não se dobra


“Havia condições” para Marcelo ser derrotado “se todos estivessem envolvidos”. Não há consequências para o acordo com o PS, garante Jerónimo, que admite que umas “carinhas larocas” podiam ter ajudado.
Jerónimo não falou em "carinhas larocas", mas disse «Podiamos apresentar um candidato ou uma candidata assim mais engraçadinha, com um discurso ajeitadamente populista que pudesse aumentar o número de votos. São opções e eu não as quero criticar. O que caracteriza este partido defensor dos interesses dos trabalhadores e do nosso povo e nessa coisa não somos capazes de mudar».
https://www.publico.pt/politica/noticia/o-pior-resultado-de-sempre-para-edgar-mas-jeronimo-nao-se-dobra-1721306?page=-1


SEGUNDA-FEIRA, 25 DE JANEIRO DE 2016




“Podíamos arranjar uma candidata engraçadinha, mas não somos capazes de mudar”

cadê o gajo da azia?
* Victor Nogueira

O Público fala em "arranjar carinhas larocas". O Expresso titula "“Podíamos arranjar uma candidata engraçadinha, mas não somos capazes de mudar”. Ora Jerónimo disse apenas «Podiamos apresentar um candidato ou uma candidata assim mais engraçadinha, com um discurso ajeitadamente populista que pudesse aumentar o número de votos. São opções e eu não as quero criticar. O que caracteriza este partido defensor dos interesses dos trabalhadores e do nosso povo e nessa coisa não somos capazes de mudar». O que é completamente diferente das picardias da imprensa e blogs com vista à reconstituição do chamado Bloco Central PS-PSD que Marcelo defende e preconiza.

http://www.cincotons.com/2016/01/podiamos-arranjar-uma-candidata.html#comment-form

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