terça-feira, 25 de junho de 2013

Nada é impossível de mudar



O menosprezo ou a ignorância da história da resistência à repressão e das lutas pela revolução ao longo dos tempos e nas cinco partes do mundo faz com que se pense que foi neste preciso momento, hoje na turquia e no brasil, ontem nas múltiplas "primaveras" que abriram caminho ao inferno, que se descobriu a pólvora. Como se antes as forças repressivas, afogando em sangue as revoltas, tb não tivessem sido - acossadas,- encostadas ao muro ou ao paredão. 

Triste sina de quem não vê para além do umbigo e se julga na sua indivdualidade o centro da história. Porque não é de riachos facilmente estrangulados que se faz a revolução, mas na confluência das eibeiras e dos rios que, estes sim, tudo arrastam, de que falam Brecht, mas não só ele. Porque na vida é preciso saber "aprrender, aprender sempre " !

de Brecht

"Do rio que tudo arrasta se diz que é violento
Mas ninguém diz violentas as margens que o comprimem."

Nada é impossível de mudar

Desconfiai do mais trivial, na aparência singelo. 
E examinai, sobretudo, o que parece habitual. 
Suplicamos expressamente: não aceiteis o que é de hábito como coisa natural, pois em tempo de desordem sangrenta, de confusão organizada, de arbitrariedade consciente, de humanidade desumanizada, nada deve parecer natural nada deve parecer impossível de mudar.

Elogio da Dialéctica

A injustiça avança hoje a passo firme
Os tiranos fazem planos para dez mil anos
O poder apregoa: as coisas continuarão a ser como são
Nenhuma voz além da dos que mandam
E em todos os mercados proclama a exploração; 
isto é apenas o meu começo

Mas entre os oprimidos muitos há que agora dizem
Aquilo que nòs queremos nunca mais o alcançaremos

Quem ainda está vivo não diga: nunca
O que é seguro não é seguro
As coisas não continuarão a ser como são
Depois de falarem os dominantes
Falarão os dominados
Quem pois ousa dizer: nunca
De quem depende que a opressão prossiga? De nòs
De quem depende que ela acabe? Também de nòs
O que é esmagado que se levante!
O que está perdido, lute!
O que sabe ao que se chegou, que há aì que o retenha
E nunca será: ainda hoje
Porque os vencidos de hoje são os vencedores de amanhã
 — com Francelina OliveiraIsabel OliveiraIsabel MagalhãesNandinha MonteiroMaria Célia Correia CoelhoAntónio GarrochinhoIsabel ReisMar Alessandra EstevesJosé Luis Alves,Carlos CabralJosé PiresGraca Maria AntunesHomenagem Carlos Aboim Inglez,Deolinda Figueiredo MesquitaCremilde BarreirosMaria Jorgete TeixeiraFernanda ManangaoConceição AguiarSindicalizado PortugalMaria MamedeManuela SilvaMaria Lisete AlmeidaGloria OliveiraIsa AlçadaLuisa NevesCarlos RodriguesCarla Maria Padeiro EstêvãoLuis TobiasJudite FaquinhaManela PintoFenix FelizAntónio BarrenhoAna AlbuquerqueClara Roque Esteves,Belaminda SilvaMaria Márcia MarquesLia BrancoRui Miguel TorresYolanda BotelhoCelino SilvaAna Paula Sena BeloDiamantina EvaristoJose Eliseu Pinto,Manuela MirandaCecilia BarataJoaquim CarmoJosé Lança e Elsa Maria Tavares Rolo.
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