Olá, Maria Papoila
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Não percebi o teu novo blog.
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Não percebi o teu novo blog.
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Bem, li com atenção o teu post e como depois de resolver alguuns problemas poderei «gozar» da liberdade de «reforma», pensei que talvez pudesse ser interessante pegar nas «Campanhas de alfabetização» e na documentação que referes. Poderia ser que dali conseguíssemos fazer nascer uma obra ou deixar que os testemunhos se não percam de todo. Que dizes?
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Victor Manuel
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2 comentários:
Foi-me difícil responder a isto porque teria de mostrar-me em caso de resposta positiva.
Engraçada e apropriada a Papoila, mas a silvestre não se pode colher porque definha logo a seguir.
O novo blog foi uma tentativa de colocar no fundo fotografias de estevas sem perder o conteúdo do outro. Ainda não consegui e já deixei expirar o novo CorelDraw.
Quanto aos materiais da minha mãe, mostrar-tos-ei um dia, se tiver coragem pra me apresentar. De qualquer modo, julgo que não se perderão, pois deixarei instruções para utilização do espólio, não muito grande, todavia valioso como ela foi, tanto que à rua daquela casa foi dado o seu nome.
Já agora, um soneto da minha mãe.
Teria ela uns vinte anos e estava internada num sanatório em Coimbra, sem querer morrer. Os cadernos manuscritos estão na aldeia, este está num livro publicado pela câmara a que nunca aceitou presidir, pois achava que outros fariam melhor.
ASPIRAÇÂO
Quisera cantar em versos a felicidade,
olhar a vida e sorrir com alegria,
ser transmissora duma outra realidade
que em vão procuro, noite e dia.
Meus versos não são uma alvorada
nem sol ridente na Primavera,
são o estigma de uma alma torturada,
olvidá-la ó meu Deus, quem me dera!
Se este peso saísse dos meus ombros,
se eu pudesse surgir nos escombros
dum delírio falhado e sem norte,
talvez conseguisse transpor esta amargura
e renascer enfim para a aventura,
aprender a ser feliz até à morte!...
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