sábado, 3 de março de 2018

Marcelo, o CDS e a morte de Varela Gomes

* Victor Nogueira

Pois .... Havia quem dissesse em certas famílias e opans que se tratava duma democracia orgânica após o fim da II Grande Guerra e na sequência da "ditadura" do chamado Estado Novo, assim ao estilo do súcialismo em liberdade!

COMENTÁRIO EM 

28 fevereiro 2018


Não se esqueçam que estava «constitucionalizada» !

Um inovador e preciosista este
Marcelo jurista e Presidente !

***


O CDS-PP rejeitou, esta sexta-feira, no parlamento, o voto de pesar proposto por BE, PCP e PEV pela morte do coronel João Varela Gomes, opositor à ditadura e ao fascismo.
Na sessão plenária, BE, PCP e PEV apresentaram um voto de pesar pela morte "de um homem insubmisso, um lutador incessante, a quem por vezes chama primeiro capitão de abril", tendo todos os partidos votado favoravelmente, com a exceção do CDS-PP, que votou contra.
No entanto, da bancada centrista vieram quatro abstenções: Assunção Cristas, Telmo Correia, Filipe Anacoreta Correia e Ana Rita Bessa.
O coronel João Varela Gomes, que foi um dos militares mais ativos politicamente antes e depois do 25 de abril, morreu na segunda-feira aos 93 anos.
No texto do voto de pesar recorda-se "a presença constante nas lutas contra a ditadura" de João Varela Gomes, que foi preso pela PIDE (polícia política do Estado Novo) durante seis anos e expulso do Exército.
"Após o 25 de Abril foi reintegrado com o posto de coronel. Juntamente com um contingente de operários da Sofareme, retira o nome de Salazar da ponte sobre o Tejo e a rebatiza como Ponte 25 de Abril", recordam.
De acordo com o texto aprovado no parlamento, "a sua definição da revolução de abril resume as suas profundas convicções: luta por um melhor futuro para os mais desfavorecidos por nascimento ou condição social".
O coronel João Varela Gomes foi ator do golpe de Beja contra o fascismo, um militar de Abril e um dos últimos a depor armas no 25 de Novembro, no fim da revolução.
Polémico e frontal, protagonizou uma das tentativas de derrube do regime fascista, no primeiro dia do ano de 1962, com o assalto ao quartel de Beja, em que ficou gravemente ferido.
Nessa altura, como disse numa entrevista à RTP, em 1975, acreditava que "o fascismo tinha os dias contados", mas teve de esperar mais 12 anos, para o derrube da ditadura, iniciada por Salazar e continuada por Marcelo Caetano.
https://www.jn.pt/nacional/interior/cds-pp-rejeita-voto-de-pesar-pela-morte-do-coronel-varela-gomes-9157074.html

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