Tantas linhas para dar voz, mão e palco a uma causa inexistente ? Mas a descendência do autocrata e absolutista Miguel não foi pelos liberais e parlamentaristas banida de direito à sucessão ao trono Português, trono que aliás foi abolido em 5 de Outubro de 1910 ?
O que eu escrevi foi que os monárquicos tinham banido Miguel e descendentes da sucessão ao trono português., por ter perjurado a Carta Constitucional e dado início a uma sangrenta guerra civil. E os títulos nobiliárquicos foram abolidos pela República desde 1910. Logo é simplesmente o senhor Duarte Pio e é apenas um dos vários pretendentes ao trono de Portugal, um dos vários pretendentes conhecidos ao (abolido) título de Duque de Bragança e à chefia da extinta Casa de Bragança, cujos bens transitaram para a Fundação da Casa de Bragança. Estranho é que um deputado dum partido socialista, republicano e laico tome partido na chamada Causa Monárquica.
- "Sr. Duarte Pio", muito bem, Victor Nogueira. Os que o tratam por "Dom" ou "D." parecem esquecer que vivemos numa República.
- Caro D. Victor Nogueira, nada foi abolido e nada é eternamente abolido por isso essa tem que ser uma palavra cuidadosamente aplicada, é uma pura convenção circunstancial. A Catalunha não é estado desde sec XII, (Aragão não é Catalunha) foi abolido, extinto, apagado há mais de 700 anos e há 50% dos catalães que querem restaurar esse estado, bem ou mal, não importa. Há muitíssima gente em portugal que se está completamente nas tintas para esses abolições, exílios ou extinções que o Sr. acha que são e divinas, perpetuas. Há países em que isso não foi abolido/extinto/exilado e são bem mais desenvolvidos, justos e fraternos que o nosso país. Bem melhores "republicas". Não compare regimes de 1910 com regimes de 2018. A discussão deste artigo não é esta, mas há sempre que dizer mal não é?
- D. Geraldo treslê-me e traz à colação muitos algos que eu não escrevi. Mas discutir o senhor Duarte Pio não é de modo algum o mais importante face aos problemas que a Humanidade e o Planeta Azul têm de enfrentar e com que se preocupar. Termina D. Geraldo com "mas há sempre que dizer mal não é?", quando se fartou de tresler-me e tentar majestaticamente ... apoucar-me. Para mim, D. Geraldo, este assunto é por mim encerrado. Sem acrimónia minha.
OPINIÃO
Carta a D. Duarte Pio
O que deveria existir na Casa Real, perante o mundo de hoje, em pensamento e em ação?
Geraldo sem pavor
Lx