domingo, 17 de setembro de 2017

Racismo e xenofobia

* Victor Nogueira

Bem, não entendi muito bem o post inicial [abaixo], mas de quem eu tenho verdadeiramente razões de queixa ao longo da vida não é nem de ciganos, nem de cabo-verdeanos, nem de paquistaneses ou negros ou brasileiros, que respeito e me respeitam, mas sim de brancos bem vestidos, bem lavados e bem perfumador, europeus e norte americanos incluindo os seus capatazes e homens e mulheres de mão que ao longo de séculos a todos nós nos têm lixado


COMENTÁRIO A

A propósito do tal candidato xenófobo e dos que aproveitando a boleia elegem os ciganos como saco de boxe... ora bora lá a isto! Então na praceta ao pé da minha vários andares foram alugados a malta que tem um tom de pele mais escuro que o meu. Brutos carros e quando se juntam todos trazem tachos, pratos e fogareiros para a rua e é um festival. Música, coladeras, mornas e etc... Enfim não é rock in rio mas é grátis! Na praceta de cima é brasileiros ui, ui! Segundo andar janelas abertas é sambar até morrer! Intercalar com gritos da porrada ou antes da violência doméstica. Há também num primeiro andar uma república de paquistaneses! Luz acesa dia e noite e parabólica. Janelas sempre abertas e de vez em quando escarradela no carro. Pronto é tipo o mesmo que fazem as gaivotas na 24 de Julho! Mas... Tenho reparado que o lixo fora dos contentores é mesmo os betos e betas branquinhos caucasianos! O carro estacionado à balda trancando o do vizinho são betinhos lindinhos; a cabra da vizinha que sacode os tapetes para cima da minha roupinha lavada é branquinha como a neve e católica praticante. E os sacanas dos putos que derreteram o parque infantil são filhos dos betinhos polidos e das betas unhas de gel. Enfim isto está tudo muito desorganizado desde esta treta da globalização! Que chatice não ter um bunker só para mim, numa ilha só para mim! Mas... e dizia mal de quem?

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