terça-feira, 17 de maio de 2016

BAGÃO FELIX PERDE A CABEÇA E A LUCIDEZ ?







Há empresários e membros de Conselhos de Administração e “opinadores” na imprensa a que temos “direito” que o são toda a vida e aí já não há “limitação de mandatos”. E mesmo para alguns grandes empresários de “sucesso” fica tudo em família, de pais para filhos. Mas não sabe o “opinador” que quem paga os salários dos sindicalistas a tempo inteiro são os próprios sindicatos e seus associados e que os sindicatos não têm subvenções estatais ? Trata-se de mera distracção de BF ? Ou será má fé ? Nem os sindicalistas a tempo inteiro têm qualquer subsídio de reintegração profissional quando deixam a actividade sindical.

  1. Está enganado,Dr.Bagão Félix. Não é o dinheiro dos contribuintes que paga aos dirigentes sindicais. Informe-se melhor. Quanto ao mais, tenho visto políticos – em grande maioria da sua área política – a ficarem ricos, a arranjarem bons lugares quando saem dos cargos que exerceram.O trânsito de políticos entre os lugares públicos, as grandes empresas e grupos económicos é o que sabemos. Não conheço nenhum sindicalista que tenha enriquecido com o trabalho sindical que desenvolveu. Podemos discordar dos sindicatos e até os criticar – e casos há que merecem crítica – agora de si, esperava um pouco mais do que o recurso a clichés. Sabe, há muito quem diga que os deputados, os membros do governo, os autarcas ganham de mais. Estão a fazer de Mário Nogueira qualquer coisa de super. Será que homem ameaça comer as criancinhas dos colégios privados?
    1. O seu comentário cai na generalização abusiva de que, implicitamente, me acusa: “O trânsito de políticos entre os lugares públicos, as grandes empresas e grupos económicos é o que sabemos”. Nem todos, creio que reconhecerá. Eu, por exemplo, não estou nesse rol.
      Quanto a me informar melhor sobre se o dinheiro dos contribuintes pagar os dirigentes sindicais, não foi isso que eu disse (outra generalização). Disse apenas que, no caso dos professores a exercer funções sindicais, o seu salário continua a ser pago como se estivessem no exercício de funções docentes. O insuspeito “Avante” escreveu a propósito: “Poderiam estar a referir-se ao pagamento dos salários dos professores que são dirigentes, «mas, se era isso, também não há qualquer novidade», pois «os professores, sejam dirigentes sindicais ou não, são simplesmente professores e ganham apenas como tal».
  1. Reafirmo: 1. – quem paga os salários dos sindicalistas é o respectivo sindicato. Mesmo que a entidade empregadora o faça,, o sindicato reembolsa o “adiantamento”, no caso feito pelo Estado. 2. – os sindicalistas a tempo inteiro [não] têm qualquer subsídio – estatal ou não – de reintegração profissional quando deixam a actividade sindical.. E é do seu próprio salário que são retirados os descontos para a Segurança Social e Saúde (públicas) e é sobre o valor desse mesmo salário que paga os impostos, como a generalidade dos trabalhadores por conta de outrem. Sendo assim é falso o que BF escreve: “O dinheiro dos contribuintes que paga os docentes “requisitados” pelos sindicatos por anos e anos sem fim (pelos vistos, tudo bem no meio de tudo mal…) irá, finalmente, ser destinado à docência efectiva do ainda sindicalista.”
  2. Quer dizer o Mário Nogueira vai devolver todos os ordenados que recebeu durante 20 anos sem dar aulas? 
  3. Victor Nogueira


É mesmo “Anjinho”? Se foi o Sindicato que lhe pagou os salários enquanto estive(r) requisitado, tem Mário Nogueira ou qualquer outro sindicalista, incluindo os da UGT, que devolver o quê ? Ou será que há quem sofra de iliteracia entre os comentadores do jornal de referência que o Público pretende ser ?

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16 de Maio de 2016, 17:55

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“Quando sair da FENPROF, vou dar aulas”

http://blogues.publico.pt/tudomenoseconomia/2016/05/16/quando-sair-da-fenprof-vou-dar-aulas/#comment-21133

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