MORTIÇO: Grato pelo comentário. O que está em causa o título da notícia e o seu desenvolvimento. Não se trata de indignação. O jornalista definiu as perguntas feitas aos hstoriadores e naturalmente fez o tratamento jornalístico das respostas. Os critérios do jornalista não são necessariamente os dos historiadores.A questão central é a corrupção de altos governantes em *Pprtugal. Desde o Marquês de Pombal ou desde Afonso Henriques ? Porque ela existe desde os primórdios da nacionalidade,quando a coisa pública não se distinguida da causa e propriedade reais. Até Filipe II de Espanha no século XVI dizia: "Portugal é meu porque o herdei, comprei e conquistei. E não há comparação possível entre Sócrates e o Marquês: no século XVIII havia uma Monarquia Absolutista, sem separação de poderes, que estavam todos na mão do Rei, mesmo que este pretendesse ter uma política iluminista. O Marquês de Pombal rrepresentava os interesses do Rei (concentração do Poder) e da burguesia capitalista emergente (abolindo a distinção entre cristãos novos e velhos) contra a grande nobreza agrária e absentista. As suas propriedades em Oeiras eram exploradas "científicamente" e nessa vila organizou em 1776 a 1º exposição agrícola e industrial do país. A vitória momentânea da nobreza com a morte de D. José I não provocou a execução do Marquês e apenas adiou o triunfo da burguesia capitalista para 1820, com as Revoluções Liberais e a separação de poderes, a exemplo do que entao sucedia por quase toda a Europa.
MORTIÇO: Está em causa o título da notícia e seu
desenvolvimento. Não é indignação. A questão central é a corrupção de altos governantes em
Portugal. Desde quando ? Ela existe desde o séc XII. Até Filipe II de Espanha dizia "Portugal
é meu porque o herdei, comprei e conquistei.”
Não há comparação entre Sócrates e o Marquês: no séc XVIII havia Monarquia Absolutista, sem
separação de poderes. Este defendia os
interesses do Rei (concentração do Poder) e da burguesia capitalista emergente
(abolindo a distinção entre cristãos novos e velhos) Até organizou a I Exp.
Agrícola e Industrial. A morte de D.
José I não levou à execução do Marquês; só adiou o triunfo da burguesia
capitalista para 1820: Revoluções Liberais, parlamentarismo e separação de poderes