terça-feira, 9 de dezembro de 2014

"Na história de Portugal, um primeiro-ministro detido por corrupção é coisa inédita"

  1. Mas isto é alguma investigação ? Ou apenas um alinhavar de palavras ? Impolutos os governantes e a classe dirigente na Monarquia ? Desde D. Afonso Henriques. Cidadãos acima de qualquer suspeita, incorruptíveis ? Incluindo os Vice-Reis e demais fidalguia no Estado da India ? E pk não citar as Inquirições, o Soldado Prático de Diogo de Couto, Peregrinação, de Fernão Mendes Pinto ou os Diários de Vasco da Gama ? Ou a inquisição ? Entre muitos outros. O chamado Estado Novo incorruptível e feito de governantes e empresários acima de qualquer suspeita, acrisolados defensores do bem público e da res-publica ? O facto de não haver prisões e condenações de Monarcas ou de Primeiros Ministros - cargo recente - ou ministros, significa que não havia apropriação indevida de bens públicos e doutrem?
    1. Cito o começo do artigo: "O PÚBLICO pediu a três historiadores – Nuno Gonçalo Monteiro, Fátima Bonifácio e Fernando Rosas - que olhassem para os séculos XVIII, XIX e XX". A indignação provém muitas vezes da falta de atenção.
MORTIÇO: Grato pelo comentário. O que está em causa o título da notícia e o seu desenvolvimento. Não se trata de indignação. O jornalista definiu as perguntas feitas aos hstoriadores e naturalmente fez o tratamento jornalístico das respostas. Os critérios do jornalista não são necessariamente os dos historiadores.A questão central  é a corrupção de altos governantes em *Pprtugal. Desde o Marquês de Pombal ou desde Afonso Henriques ? Porque ela existe desde os primórdios da nacionalidade,quando a coisa pública não se distinguida da causa e propriedade  reais. Até Filipe II de Espanha no século XVI dizia: "Portugal é meu porque o herdeicomprei e conquistei. E não há comparação possível entre Sócrates e o Marquês: no século XVIII havia uma Monarquia Absolutista, sem separação de poderes, que estavam todos na mão do Rei, mesmo que este pretendesse ter uma política iluminista. O Marquês de Pombal rrepresentava os interesses do Rei (concentração do Poder) e da burguesia capitalista emergente (abolindo  a distinção entre cristãos novos e velhos) contra a grande nobreza agrária e absentista. As suas propriedades em Oeiras eram exploradas "científicamente" e nessa vila organizou em 1776 a 1º exposição agrícola e industrial do país. A vitória momentânea da nobreza com a morte de D. José I não provocou a execução do Marquês e apenas adiou o triunfo da burguesia capitalista para 1820, com as Revoluções Liberais e a separação de poderes, a exemplo do que entao sucedia por quase toda a Europa.

  1.  http://www.publico.pt/culturaipsilon/noticia/na-historia-de-portugal-um-primeiroministro-detido-por-corrupcao-e-coisa-inedita-1678700
 MORTIÇO:   Está em causa o título da notícia e seu desenvolvimento. Não é indignação. A questão central  é a corrupção de altos governantes em Portugal. Desde quando ? Ela existe desde o séc XII.  Até Filipe II de Espanha dizia "Portugal é meu porque o herdei, comprei e conquistei.”  Não há comparação entre Sócrates e o Marquês: no séc  XVIII havia Monarquia Absolutista, sem separação de poderes. Este defendia  os interesses do Rei (concentração do Poder) e da burguesia capitalista emergente (abolindo a distinção entre cristãos novos e velhos) Até organizou a I Exp. Agrícola e Industrial.  A morte de D. José I não levou à execução do Marquês; só adiou o triunfo da burguesia capitalista para 1820: Revoluções Liberais, parlamentarismo  e separação de poderes

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