A DIREITA TEM O 25 DE ABRIL ATRAVESSADO NA GARGANTA.
PARA ELA COMEMORAÇÕES e festividades em barda SÓ AS DO 28 DE MAIO DE 1926?
SENDO O GOVERNO POLITICAMENTE RESPONSÁVEL PERANTE A ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA, A QUEM TEM DE PRESTAR CONTAS, E NÃO AO PRESIDENTE DA REPÚBLICA, DEPENDENDO A DECLARAÇÃO DO ESTADO DE SÍTIO OU DE EMERGÊNCIA E SEUS PROLONGAMENTOS PELO PRESIDENTE DA REPÚBLICA DE AUTORIZAÇÃO PRÉVIA DA ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA, QUE PRETENDEM OS ESTAROLAS DA DIREITA, DO CHEGA AO PAN? "distanciamento social", dizem eles.
MARCELO JÁ CONSEGUIU O QUE CAVACO E PEDRO & PAULO DO PPD/CDS NÃO SE ATREVERAM: SUSPENDER PARCIALMENTE A CONSTITUIÇÃO E DIREITOS, LIBERDADES E GARANTIAS NELA CONSIGNADOS. COM OS VOTOS DE TODA A DIREITA (EXCEPTO A IL) A QUE SE JUNTARAM O PS E O BLOCO. ISTO É, COM O ESTADO DE EMERGÊNCIA, O PRESIDENTE DA REPÚBLICA E A DIREITA CONSEGUIRAM SUSPENDER A CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA À BOLEIA DUMA PANDEMIA E DA IRRACIONALIDADE E ANGÚSTIAS MASSIVAMENTE FOMENTADAS, DISTRIBUÍDAS AO DOMICILIO.
«Covid-19. Esquerda quer manter festejo do 25 de Abril (em versão reduzida), CDS e PAN são contra (...) CDS, Chega, IL e PAN criticam proposta de Ferro Rodrigues para comemorar data no Parlamento, ainda que em moldes mais modestos.
Deputados devem dar exemplo e cumprir distanciamento social, defendem. (...) No Chega, André Ventura diz que manter a comemoração habitual seria absurdo: “Não há motivos para festejar. É inqualificável estar-se a pedir às pessoas para ficarem em casa e respeitarem as regras e não dar o exemplo”.
(...) ESQUERDA QUER FESTA MINIMALISTA
À esquerda, a ideia é bem recebida. São estes os partidos que têm, aliás, mostrado concordância com Ferro nas conferências de líderes em que o presidente da AR tem defendido que se mantenha a atividade do Parlamento, ainda que muito reduzida, em vez de, como a direita defende, passar a funcionar apenas através da Comissão Permanente.
A líder parlamentar do PS, Ana Catarina Mendes, é “a favor da comemoração” na Assembleia, “embora numa cerimónia em formato mais reduzido, cumprindo todas as recomendações da DGS”, confirma ao Expresso fonte oficial do partido.
(...) O PCP tem, aliás, sido o partido que mais reservas mostra quanto à declaração do estado de emergência, dizendo temer que essa exceção, leve a abusos sobretudo quanto às liberdades e garantias das pessoas - um perigo que o Governo já veio assegurar não estar em cima da mesa.
No Bloco de Esquerda, resposta semelhante: “O Estado de Emergência não suspende a democracia, razão pela qual a AR se mantém em funcionamento”, recorda o partido, em resposta ao Expresso. “Tomando em consideração as recomendações das autoridades da saúde”, os bloquistas consideram que o Parlamento “não deve deixar de assinalar o 25 de Abril”.»
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