violações dos direitos humanos”
O ministério da Justiça (MJ) deu ordens à Polícia Judiciária (PJ) para suspender a participação no projeto europeu destinado a treinar os inspetores em técnicas de interrogatório a suspeitos de criminalidade organizada transnacional. Esta decisão veio na sequência de vários protestos de partidos e organizações de esquerda, principalmente do PCP, porque a coordenação técnica era de Israel, cujas forças de segurança "violam os direitos humanos". O MJ refuta a "motivação política" na decisão.
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Os protestos da esquerda começaram em junho passado com uma tomada de posição conjunta de várias organizações, como o Comité de Solidariedade com a Palestina, a CGTP, a SOS Racismo, a União de Mulheres Alternativa e Resposta, o Coletivo Mumia Abu Jamal e o Conselho Português para a Paz e Cooperação. Depois o PCP e os Verdes questionaram o Governo, tendo a PJ informado a coordenação do projeto da desistência em julho.
Os comunistas invocaram "violações de direitos humanos" por parte das autoridades israelitas para pedirem ao governo que retirasse a PJ do projeto, lembrando que "são sobejamente conhecidas as práticas de interrogatório "intercultural" das forças de segurança do Estado de Israel e o tratamento dado aos detidos palestinianos, com recurso à tortura".
- Não percebo o post, mas será mesmo para perceber a “farsa” de Valupi ? Sim, que de Israel não nascem farsas mas tragédias.
Não, Valupi, não percebi a razão do post, sobretudo tendo em conta as relações que outros partidos desta democracia tiveram com a UNITA de Savimbi e que não condenaram. E os “direitos humanos” foram leit-motiv de muitas “primaveras”, incluindo a Marcellista que em 1969 apelou ao apoio dos “portugueses honrados”, entre os quais estava a ASP
- Os comunistas portugueses são homens e mulheres com as virtudes e os defeitos do tempo e do lugar em que estão e é com homens e mulheres que não estão no Olimpo que se fazem ou não as transformações sociais. Mas eu não me pronunciei sobre a “leitura” que fazes, do que escrevi, e que é da tua inteira e exclusiva responsabilidade: “os comunistas portugueses são independentes, isentos, honestos, sequer meramente objectivos, a respeito das violações dos direitos humanos que ocorrem neste planeta?”O meu 1º comentário manifestava apenas a estranheza pelo título do teu post e o meu comentário é apenas tréplica à tua réplica. Vendo bem, farsantes haverá em todos os partidos, em maior ou menor grau,. Quanto à isenção, independência, honestidade e objectividade, quer relativamente aos direitos humanos quer a outras matérias, ela obviamente não existe porque depende do sujeito e do interesse do grupo ou classe social com que se identifica ou na qual está inserido. Vivemos na Terra e não no Paraíso onde apenas os imaculados e santidades têm entrada e guarida. Mas faço-te a justiça de o saberes para entrar em mais lateralidades face ao essencial deste teu post. Sem acrimónia.
- Não, Valupi, o que está em causa é o título do post: “PCP, UM PARTIDO DE FARSANTES NO QUE TOCA ÀS “VIOLAÇÕES DOS DIREITOS HUMANOS””. É exagerado e pouco objectivo, embora neste teu último comentário o tivesses fundamentado. O que não invalida que a tua seja uma conclusão à qual se pode assacar tudo aquilo de que acusas os comunistas portugueses. Com mil diabos e para aligeirar ainda se tivesses escrito “PCP, um partido onde há quem seja farsante …. “. Mas voltando à notícia do DN – no site do PCP esta questão não surge, talvez no próximo Avante – face à argumentação de Negrão teria utilizado, cabe perguntar se as técnicas de interrogatório são neutras e se uma polícia de investigação criminal (e outras) está em roda livre para escolher os Países em que vai “conhecer” (com aulas práticas ?) os métodos e as técnicas de interrogatório sem sujeição à Constituição e ao Programa do Governo e respectivas matrizes ideológicas. Este é o cerne das questões formuladas pelo deputado do PSD. Esta “filosofia” é que em meu entender merece debate.Como visitante habitual deste blog e ocasional comentador, não tenho que me agradar ou desagradar com o que aqui é escrito e publicado pelos editores. Nem intervim para protestar. O Blog não é da minha responsabilidade mas a “abertura” que o caracteriza permite que os seus leitores questionem ou contra-argumentem. Ou não, Vallupi ?
- Não estou melindrado, Valupi, cada um de nós exprimiu-se e partamos para outra :-)