sábado, 20 de fevereiro de 2016

Queixas de racismo e discriminação em manuais escolares

Pretende-se um mundo irreal, em redoma. Mas a educação para a igualdade na cidadania faz-se também e sobretudo pelo "exemplo", nos órgãos de soberania e na produção televisiva. Sem enveredar pela "falsidade" discriminatória das "quotas", etnicamente, por exemplo, quem é exclusivo ou maioritário entre os comentadores, jornalistas, apresentadores ou nos personagens das telenovelas e nestas que papéis são atribuídos a cada grupo étnico, sobretudo aos minoritários ? E quem questiona por exemplo que em certas grandes superfícies comerciais aos não brancos sejam reservadas as tarefas de empregada de limpeza, sendo as "caixas" e "atendimento" reservadas aos brancos?
    1. Ora bem Vitor Nogueira, completamente de acordo, esses são alguns dos verdadeiros problemas, reflexo de anos e anos de políticas exclusivas. É contra os preconceitos- a segregação social, educacional, cultural e económica e as políticas que nos últimos 40 anos as têm promovido- que é importante lutar. Lateralizar as questões em problemas falsos, em nome de uma sociedade asséptica que só existirá nos manuais escolares não ajuda ninguém. Lutar contra as discriminações é, em primeiro lugar, lutar contra as suas causas.
    1. Ao martins.ruijorge: As causas combatem-se com pequenos gestos. Este é um pequeno gesto que afectará milhares de crianças que, daqui a 20 anos, não estarão a discutir sobre esta questão, mas outra que o martins.ruijorge certamente considerará mais influente. Além disso, não é como se mudar estes versos fosse a única medida escolhida para combater o racismo: haverá outras em simultâneo, noutras frentes, que irão certamente de encontro ao que o martins.ruijorge considera pertinente. E aos poucos chega-se lá.
  1. Tudo na Europa e nos Europeus incomoda os "coitadinhos"... Tudo é "racista", tudo é "opressor", tudo é "discriminatório", tudo é "ofensivo",... Então, se assim é, por que raio para aqui vieram? E por que raio ainda por cá continuam? E já não dizem mal dos subsídios que recebem - pagos pelos brancos "opressores"? Já não dizem mal do "estado social" - suportado, com grande custo, pelos brancos "privilegiados"? Como se costuma dizer: "Quem está mal, muda-se". Que regresse à sua terra, e à dos seus antepassados. Será mais feliz lá, na sua comunidade, nas suas raízes, com a sua identidade. E assim escusa de andar constantemente a armar-se em vítima. E, já agora, que leve também os seus amigos "progressistas", que pelos vistos também gostam muito de morder a mão que lhes dá de comer...
    1. Caríssimo, muitos dos que diz que "para aqui vieram" já cá estavam ainda o senhor não era nascido e são tão portugueses como você: Portugal é um país miscigenado, lide você com isso. Não há paciência para esta conversa do "nós" e do "eles". Quem odeia o progresso, fica na caverna.
        
    1. Que ligeireza de argumentário. E dizem que os portugueses (eles próprios uma caldeirada de "raças" e povos que desembocaram neste "jardim" provenientes de outros cantos da Europa ou desse mundo para além desta) são um povo tolerante e defensor da multirracialidade. Como se fosse a cor da pele que definisse a pertença ou não a um dado país e meio cultural. A Europa para os brancos (apesar da "superioridade" nórdica), África para os negros (aliás a Humanidade surgiu em África), a Ásia para os amarelos e indianos castanhos, a Austrália para os que sobreviveram ao genocídio pelos brancos, tal como a América para os peles-vermelha (não confundir com os nórdicos da Europa)
      1. Uma nação é definida por raça, cultura e linguagem, os que cá imigraram há gerações não são pertencentes e são responsáveis a grande parte dos crimes cometidos, da mesma forma, o parasitismo dos subsídios governamentais. Portugal é um pais maioritário homogêneo Europeu, a miscigenação foi apenas em casos isolados e não foi o bastante para mudar a racialidade do país. Vossa identidade histórica não deve-se ser reescrita ou ignorada por ofender uma certa comunidade, e concordo com o Carlos, os que não estão satisfeitos, que regressem à terra de seus antepassados, não nos farão falta cá. Pode-se tentar assimilar a cultura e língua, porém, a linhagem nunca será assimilada, vão continuar a serem considerados estrangeiros.
      1. Sim senhora...isto é que é um comentário inflamado de ódio racial. Já cá faltava um destes!


Pais queixam-se de lenga-lengas que falam do “preto da Guiné” ensinadas a meninos do 2.º ciclo. E de poemas de autora premiada, vistos como racistas. Autora nega.…
PUBLICO.PT

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