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MadameBateflay — 22 de Janeiro de 2008 — Das várias gravações deste fado, para mim esta é fenomenal.Amália e só Amália (1)
NOTA VN - Durante o fascismo muita gente considerava Amália fascista, sendo por isso molestada a seguir ao 25 de Abril de 1974. Contudo o seu compositor preferido - Alain Oulman, foi expulso de Portugal pela PIDE, enquanto ela cantava versos de poetas desafectos ao regime, como David Mourão Ferreira e, depois do 25 de Abril, convivesse abertamente com este último e com Ary dos Santos (militante do PCP), com Natália Correia (também desafecta do regime fascista, com Vinicius de Morais e outros poetas. Quando faleceu o Governo de então resolveu sepultá-la no panteão do Mosteiro dos Jerónimos, ao lado de Alexandre Herculano, (escritor e historiador (século XIX)), Fernando Pessoa (poeta) - sec XX), Luís de Camões (poeta - séc XVI), D, Manuel I (rei - séc XV), Vasco da Gama (navegador e descobridor do caminho marítimo para a Índia - séc XV e XVI), D, João III (rei - sec XVI), D. Sebastião (rei - séc XVI), D Henrique (inquisidor, cardeal e rei - séc XVI), entre outros membros da realeza
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Então o escritor comunista José Saramago e o então Secretário Geral do PCP, Carlos Carvalhas, fizeram declar4ações públicas sobre a ajuda de Amália, durante o fascismo, a presos políticos, incluindo os comunistas, com donativos em dinheiro. Foi um escândalo com a direita toda a berrar e o Governo, dada a popularidade de Amália junto do povo, resolveu sepultá-la no Panteão Nacional de Santa Engrácia,, ao lado dos Presidentes da República Teófilo Braga, Sidónio Pais (ambos da I República - 1910-1926 - tendo este último instaurado uma ditadura sendo assassinado), e Ósca Carmona, (do regime fascista), dos escritores João de Deus (sec XIX), Almeida Garrett (sec XVIII) ne Guerra Junqueiro (séc XIX), e os monumentos evocativos de Luís de Camões (poeta - séc XVI), Pedro Alvares Cabral (navegador e descobridor do Brasil (sec XV e XVI), Afonso de Albuquerque (navegador e militar - sec XV e XVI), Nuno Alvares Pereira (fidalgo e militar - séc XIV), Vasco da Gama (navegador séc XV e XVI) , do Infante D. Henrique (príncipe real e impulsionador dos descobrimentos - sec XIV e XV), Aquilino Ribeiro (escritor - sec XVIII e XX, presumivelmente implicado no assassinato do Rei D. Carlos I, em 1908) e o General Humberto Delgado (sec XX - assassinado pela PIDE a mando de Salazar, que na altura atribuiu o crime ao PCP)
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Então o escritor comunista José Saramago e o então Secretário Geral do PCP, Carlos Carvalhas, fizeram declar4ações públicas sobre a ajuda de Amália, durante o fascismo, a presos políticos, incluindo os comunistas, com donativos em dinheiro. Foi um escândalo com a direita toda a berrar e o Governo, dada a popularidade de Amália junto do povo, resolveu sepultá-la no Panteão Nacional de Santa Engrácia,, ao lado dos Presidentes da República Teófilo Braga, Sidónio Pais (ambos da I República - 1910-1926 - tendo este último instaurado uma ditadura sendo assassinado), e Ósca Carmona, (do regime fascista), dos escritores João de Deus (sec XIX), Almeida Garrett (sec XVIII) ne Guerra Junqueiro (séc XIX), e os monumentos evocativos de Luís de Camões (poeta - séc XVI), Pedro Alvares Cabral (navegador e descobridor do Brasil (sec XV e XVI), Afonso de Albuquerque (navegador e militar - sec XV e XVI), Nuno Alvares Pereira (fidalgo e militar - séc XIV), Vasco da Gama (navegador séc XV e XVI) , do Infante D. Henrique (príncipe real e impulsionador dos descobrimentos - sec XIV e XV), Aquilino Ribeiro (escritor - sec XVIII e XX, presumivelmente implicado no assassinato do Rei D. Carlos I, em 1908) e o General Humberto Delgado (sec XX - assassinado pela PIDE a mando de Salazar, que na altura atribuiu o crime ao PCP)
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Amália Rodrigues | ||
Povo que lavas no rio - Letra (Lyrics)(Joaquim Campos/Pedro Homem De Mello) | ||
Povo que lavas no rio E talhas com o teu machado As tábuas do meu caixão. Pode haver quem te defenda Quem compre o teu chão sagrado Mas a tua vida não. Fui ter à mesa redonda Bebi em malga que me esconde O beijo de mão em mão. Era o vinho que me deste A água pura, puro agreste Mas a tua vida não. Aromas de luz e de lama Dormi com eles na cama Tive a mesma condição. Povo, povo, eu te pertenço Deste-me alturas de incenso, Mas a tua vida não. Povo que lavas no rio E talhas com o teu machado As tábuas do meu caixão. Pode haver quem te defenda Quem compre o teu chão sagrado Mas a tua vida não. |
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