Aprender, Aprender Sempre ! (Lenine) ..... Olá, Diga Bom Dia com Alegria, Boa Tarde, sem Alarde, Boa Noite, sem Açoite ! E Viva a Vida, com Alegria e Fantasia (Victor Nogueira) ..... Nada do que é humano me é estranho (Terêncio)
A mim parece-me que é preciso dar a ideia da possibilidade da quadratura do círculo, do dois em um ou do jackpot com meia dúzia de tostões, pela convergência de dois desejos:realmente antagónicos que poderiam contribuir para a maioria absoluta do PS: continuar sem austeridade, apresar do PS não pôr em causa os tratados com a União Europeia, e afastar a influência do PCP, do Bloco e do PEV na governação. Sendo o PS um bastão seguro da “ordem” capitalista, por vezes mais eficaz que o PPD-PSD, teorias das conspirações à parte, isso explicaria o actual “silêncio” de Cisco de Assis e o inédito de Passes de Coelho ter continuado e continuar formalmente à frente do PSD apesar de derrotado nas eleições legislativas e da narrativa da carochinha de as ter ganho … na bancada e para “inglês” ver.
ue há quem garanta que os gambozinos existem, é ponto assente; mas que nunca foi caçado tal bicho, parece mais do que certo. Descontando as inquietações popperianas sobre a dificuldade de refutar a primeira hipótese, resta o problema maior para os duvidantes: devemos caçar gambozinos na presunção de que existem ou de que não existem? A questão complica-se ainda mais para quem sustenta que a inexistência de provas documentadas sobre alguma aparição do animal sugere que se trate de uma ficção. Então, a questão passa a ser: devemos aceitar a ideia da caçada que tomamos por pueril ou devemos recusar o jogo, ainda que algum dia pudesse ser provado que a ausência do registo do bicho foi descuido nosso?
A questão da maioria absoluta é mais ou menos como escolher com que estado de espírito se devem caçar gambozinos.
22 de Agosto de 2017, 01:10
Por
Francisco Louçã
O gambozino da maioria absoluta