segunda-feira, 25 de abril de 2016

25 de Abril de 2016



foto victor nogueira - lisboa - rua antónio maria cardoso - mural (entretanto destruído) homenageando as ´ultimas vítimas assassinadas pela PIDE/DGS antes da sua rendição em 25 de Abril de 1974. A sede nacional da Pide, cujo edifício era propriedade da Casa dos Duques de Bragança,é hoje um Hotel de luxo.

"NESTA RUA, ANTES DE SE RENDER, A PIDE MATOU E QUATRO COMPANHEIROS TOMBARAM PELA LIBERDADE NO DIA DA LIBERTAÇÃO"

Ficam CINCO canções emblemáticas.

De José Afonso, que tal como Adriano Correia de Oliveira, não é "Herói" no Panteão Nacional, 

GRÂNDOLA VILA MORENA



e OS VAMPIROS





e de Ermelinda Duarte
SOMOS LIVRES



e com José Mário Branco EU VIM DE LONGE 





culminando com Sérgio Godinho em
LIBERDADE



terça-feira, 19 de abril de 2016

impeachment de Dilma


Visualizei o vídeo do impeachment e fiquei estupefacto. Aquilo mais parecia um “circo” ou “feira”, sem qualquer dignidade, como se fora uma “assembleia selvagem”. Todas as sessões e votações são assim no Parlamento brasileiro ?
Comentário por Victor Nogueira | 19 de Abril de 2016 |  
  • Olá Victor. Claro que não. Normalmente só os líderes falam. O impeachment obrigou o “baixo clero” da Câmara dos Deputados a usar do microfone. Penso que se pedíssemos aos cerca de 200 deputados do PS e do PSD que declarassem o seu voto sobre qualquer questão, também nos envergonharíamos do “circo” que temos.
    Comentário por Jose Ferreira | 19 de Abril de 2016 |

https://falaferreira.wordpress.com/2016/04/18/impeachment-desabafo/

sexta-feira, 8 de abril de 2016

as bengaladas de soares e o tempo "velho" na Cultura

Não sou leitor de Augusto Seabra mas devido à reacção de Soares fi lê-lo e não vejo nele que pusesse em causa a honra e dignidade pessoais do Ministro. Trata-se em meu entender de uma apreciação da política cultural do PS por intermédio do Ministro. Muito mais virulento costuma ser VPV.. 
Luís XIV era o Rei-Sol e o Estado era ele. Talvez Soares numa madrugada se tenha lembrado de Jorge Coelho,que em tempos "afirmou" que quem se metesse com o PS ... levava. Mas lá que Soares deveria ter sido mais comedido, isso deveria. .

OPINIÃO

“Tempo velho” na Cultura

A nomeação de João Soares para ministro da Cultura foi uma surpresa que permanece inexplicável, já que passados quatro meses não afirmou uma linha de acção política, tão-só um estilo de compadrio, prepotência e grosseria. De resto, não tinha qualificações particulares para o cargo. 

A nomeação de João Soares para ministro da Cultura foi uma surpresa que permanece inexplicável, já que passados quatro meses não afirmou uma linha de acção política, tão-só um estilo de compadrio, prepotência e grosseria. De resto, não tinha qualificações particulares para o cargo, que não o era a sua gestão da Cultura na Câmara Municipal de Lisboa em tempos idos, antes pelo contrário. E sendo ele um derrotado nato – perdeu as eleições autárquicas em Lisboa e em Sintra e para secretário-geral do PS –, mas também um caso de obstinação, esta nomeação culminou uma reascensão vertiginosa, se recordarmos que nas últimas eleições inicialmente nem estava em lugar elegível nas listas.
O argumento de que também pode fazer sentido ter na pasta alguém com peso político esvaiu-se com o quadro orçamental para este ano. Sendo ainda recomendável alguma contenção, o certo é que o sector vive uma situação de emergência, consumada na governação PSD-CDS, mas que vem dos tempos socialistas do socratismo, quando ocorreu uma sistemática desorçamentação. Agora não só não houve aumento de dotação, como mesmo acrescido desinvestimento na Direcção-Geral do Património e no Fundo de Fomento Cultural!
Há que dizer que desde o princípio António Costa esteve muito mal na sua relação com o sector, seguindo o modelo tradicional do PS de o considerar como ornamento, acenando apenas com a promessa imprescindível de restaurar um ministério. Logo no início da sua caminhada houve uma iniciativa ridícula, um manifesto “A Cultura apoia António Costa”, como se uns quantos agentes fossem “A Cultura” e dela proprietários. Depois, noutra tradição socialista, o almoço em final de campanha eleitoral, houve o prodígio de ser oradora quem tinha sido tornada “artista do regime” pelo governo de direita, Joana Vasconcelos. E, assim, a nomeação de Soares foi apenas o consumar político desta consideração do adorno. Mas abrindo azo aos piores receios.
Que um governante se rodeie de pessoas de confiança é óbvio. Mas no caso do gabinete de Soares trata-se de uma confraria de socialistas e maçons. Depois começou a distribuir elogios: foi à antestreia de Um Amor Impossível pela sua “grande admiração pela obra notável de António-Pedro Vasconcelos”; destacou “o trabalho notável de Paulo Branco”, quando foi à rodagem do filme de Fanny Ardant; foi às Correntes de Escrita, porque “a Maria do Rosário Pedreira e o Manuel Alberto Valente” lhe recomendaram. A isto se chama "amiguismo", o gesto mais clamoroso sendo a nomeação de um velhoapparatchik, Elísio Summavielle, para o CCB, em lugar de António Lamas, que por muitas razões que houvesse para ser substituído o foi de modo grosseiro. Mas Soares quer dar nas vistas pegando em questões controversas que se arrastam. É o caso das obras de Miró. Logo enunciou que gostaria que fossem expostas este ano em Serralves. Que a administração daquele tenha aceite é um gesto “diplomático”, quando Serralves e o Estado têm ainda de negociar a espinhosa questão do destino da colecção do Ministério da Cultura. Mas não deixa de ser exorbitante que um ministro sugira programação ou a aprove, como sucedeu, segundo o novel presidente do CCB, com a dos Dias da Música, A Volta ao Mundo em 80 Concertos. Os concertos tinham de ser aprovados por João Soares? Já não falando de outras coisas (a esdrúxula nomeação de alguém reticente à arte contemporânea, Pacheco Pereira, para administrador por parte do Estado de Serralves, Museu de Arte Contemporânea), o tão badalado “tempo novo” é na cultura apenas o “tempo velho” dos hábitos socialistas. E muito ainda promete...
https://www.publico.pt/culturaipsilon/noticia/tempo-velho-na-cultura-1728263

sábado, 2 de abril de 2016

NOS 40 ANOS DA CONSTITUIÇÃO QUE FOI DE ABRIL



NOS 40 ANOS DA CONSTITUIÇÃO QUE FOI DE ABRIL
3 + 1 TEXTOS DE VICTOR NOGUEIRA
* [2001] A Revolução e as Conquistas dos Trabalhadores inhttp://aoescorrerdapena.blogspot.pt/…/a-revolucao-e-as-conq…

* [2004] Ainda a VI Revisão Constitucional inhttp://aoescorrerdapena.blogspot.pt/…/ainda-vi-revisao-cons…

* [2006] A mulher e o mundo do trabalho - igualdade por cumprir inhttp://aoescorrerdapena.blogspot.pt/…/victor-nogueira-mulhe…


2016 é o dos 40 anos da Constituição da República Portuguesa. (CRP) «Libertar Portugal da ditadura, da opressão e do colonialismo representou uma transformação revolucionária e o início de uma viragem histórica da sociedade portuguesa»,diz o preâmbulo da Lei Fundamental aprovada em 2 de Abril de 1976, na sequência de amplas e participadas movimentações e reivindicações dos Trabalhadores e do Povo Português. A CRP acolheu e consagrou assim importantes direitos e conquistas e fixou como objectivos do Estado a construção duma sociedade socialista, com base no exercício do poder pelas classes trabalhadoras e participação activa das populações.
Na rua e nos locais de trabalho os trabalhadores e as populações exerceram o poder, conquistando no dia-a-dia a soberania popular, os direitos de petição e de acção popular, o de participação na vida pública, a igualdade perante a lei, as liberdades de organização e de associação, a de consciência, a de religião e de culto, a de expressão e de informação, os direitos e o dever de trabalhar, os direitos à greve e à contratação colectiva, à protecção legal dos representantes dos trabalhadores, à segurança social, à saúde e à habitação, os de reunião e de manifestação, entre outros, como o da protecção à maternidade e paternidade, à criança e à juventude, para além da igualdade de género.
40 anos depois e ao longo destes. PS/PSD/CDS de mãos dadas e em sucessivas revisões constitucionais retiraram o socialismo, os trabalhadores e as populações dos objectivos da Constituição e das práticas governativas, a favor da restauração capitalista.